O Poeta e Escritor Delmar Maia Gonçalves nasceu a 5 de Julho de 1969 em Quelimane, Província da Zambézia, na República de Moçambique.
É o Presidente da Direcção do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora (CEMD), da Associação Lusófona para o Desenvolvimento, Cultura e Integração (ALDCI-ONGD), Vice-Presidente da Casa Internacional de São Tomé e Príncipe, Vice-Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Lisboa, Vice-Presidente do Espaço Rui de Noronha – Associação, Presidente da Assembleia Geral da AIDGLOBAL-ONGD, Conselheiro da Literarte para Moçambique , Membro da Direção e Coordenador para Moçambique do Movimento Internacional Lusófono (MIL). Curador dos Encontros de Escritores Moçambicanos na Diáspora, do 4º Festival Internacional de Poesia “Grito de Mulher” 2014, Membro do Conselho de Curadores do Festival Jovem da Lusofonia 2013 e President of WAG National Committee of Mozambique.
Participa regularmente em vários festivais internacionais de Literatura.
Distinções:
1º Prémio de Jogos Florais da Escola Secundária da Parede em 1985/86.
Prémio Português de Literatura Juvenil Ferreira de Castro em poesia, em 1987.
Selecionado para o 4º Cancioneiro Poético Infanto-Juvenil da Língua Portuguesa em 1999.
Galardão de Literatura África Today, em 2006.
Foi distinguido na 1ª Gala da Casa de Moçambique com o prémio Kanimambo em 2008.
Membro do Júri do 1º e do 2º Concurso Internacional de Escritores Infanto-Juvenis “La Atrevida”, em 2012 e 2013 respectivamente.
Foi finalista do 12º Certamen Internacional de Poesia e Conto breve MIS ESCRITOS da Argentina (2013).
É Finalista do 1º Concurso de Poesia Contra o Racismo do ACIDI (2013).
Livros Publicados:
"Moçambique Novo, o Enigma" (2005); "Moçambiquizando" (2006);
"Afrozambeziando Ninfas e Deusas" (2006); Mestiço de Corpo Inteiro (2006);
"Entre dois rios com margens" (2013).
Participou em ANTOLOGIAS Internacionais em Moçambique, Espanha, Brasil, Portugal e Lituânia.
Colaborou na Revista Tempo, no Jornal Semanário Savana de Maputo e na Revista ÁfricaToday (Portugal e Angola), Revista Lusofonia (Brasil, Portugal e Angola), no Jornal “As Artes Entre as Letras”, na Revista Nova Águia e coordena a Revista Cultural Milandos da Diáspora e a Revista Cultural Licungo, ambas do CEMD.
Auto-biografia “Del Mar”
"No Índico chamam-me “Menino do Mar” porque nasci lá perto, bem junto ao Rio dos Bons Sinais, em Quelimane. Sim, “Menino do Mar” e nunca me deram outro nome, que não este. E em mim moram Zambezes e Tejos. Há quem me chame “Mariñero”. No Golfo da Biscaia também me chamam “O Mar” e junto ao Mar Tirreno chamam-me “Do Mar”. Curioso, nunca me lembrei de tanta coincidência junta, diziam as antigas lendas africanas, que lá nos mares distantes, bem longe, haviam abismos medonhos e profundos. Terei eu algum abismo profundo que abrigo desde tempos imemoriais? Sei, como corpo estranho, que me encontro preso nas entranhas de mares distantes mais a norte, junto ao Atlântico e a fala do mar Índico, que transporto ecoa ao longe, lá muito ao longe, faz tempo, muito tempo. Se eu não chegar ao meu destino, chegará o meu pequeno barco de sonhos, que procura um destino seguro."
Delmar Maia Gonçalves